Foto: Charles Guerra (Arquivo Diário)
Nesta terça, 50 anos depois do lançamento da missão Apollo 11, em 16 de julho de 1969, a Lua oferecerá um eclipse parcial que poderá ser visto por grande parte dos terráqueos. Em Santa Maria e região, no entanto, o fenômeno terá pouca visibilidade.
VÍDEO: voluntários distribuem marmitas para moradores em situação de rua
Conforme o diretor do Observatório BioAstronômico Cosmos, em Itaara, Hernán Mostajo, a previsão é que o eclipse inicie a partir das 17h (horário de Brasília). Na região, o eclipse começará a ser percebido às 18h30min, quando a Lua encoberta ficará com um aspecto similar ao de uma Lua crescente (65% da Lua encoberta pela sombra da Terra). O término do eclipse ocorre às 20h. Então a Lua "nascerá" neste dia já eclipsada, por causa do horário.
- O fenômeno ocorre em horário do nascimento da Lua na linha do horizonte. Por causa do horário, a Lua eclipsada não terá tanto contraste com o fundo do céu - relata Mostajo.
VÍDEO: mesmo com aluguel da Havan, Lar das Vovozinhas precisa de doações
Para observar, é só você voltar seus olhos no horário informado para a região Leste. O eclipse poderá ser visto a olho nu, sem qualquer perigo, diferentemente dos eclipses solares. Binóculos, óculos e telescópios permitirão o espectador aproveitar ainda mais. O diretor conta, ainda, que o Observatório não terá programação para assistir ao eclipse, por causa da baixa visibilidade que terá.
O ECLIPSE
Um eclipse lunar ocorre quando o Sol, a Terra e a Lua estão alinhados. Nosso satélite natural fica então na sombra da Terra.
"O eclipse será visível da África, de uma grande parte da Europa e da Ásia, da parte oriental da América do Sul e da parte ocidental da Austrália", informou a Royal Astronomical Society (RAS) de Londres em um comunicado.
Na terça-feira, a Lua não ficará totalmente na sombra, o eclipse será apenas parcial. Mas "cerca de 60% da superfície visível da Lua será coberta pela sombra", diz o RAS.
Privada dos raios do Sol, a Lua escurece e fica numa tonalidade de tijolo porque a atmosfera da Terra desvia os raios vermelhos da luz solar para o cone de sua sombra.
*Colaborou Janaína Wille